14 novembro 2010

O Advogado e o Cliente

Em minas um sujeito estava sendo julgado por assassinato...

Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu,

mas o cadáver não aparecera.

Quase ao final da sua sustentação oral,

o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado,

recorreu a um truque:

- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz,

eu tenho uma surpresa para todos!"

- disse o advogado olhando para o seu relógio...

- "Dentro de dois minutos,

a pessoa que aqui se presume assassinada,

entrará na sala deste Tribunal."

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos,

ficaram olhando para a porta.

Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.

O advogado, então, completou:

- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta

com a expectativa de ver a suposta vítima.

Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso,

se alguém realmente foi morto.

Por isso insisto para que vocês

considerem o meu cliente inocente".

(In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.

Os jurados, visivelmente surpresos,

retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois,

o júri voltou e pronunciou o veredicto:

- "Culpado!"

- "Mas como?" perguntou o advogado...

"Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta,

é de se concluir que estavam em dúvida!

Como condenar na dúvida?"

E o juiz esclareceu:

- "Sim, todos nós olhamos para a porta,

menos o sujeito..."


"MORAL DA HISTÓRIA:"

"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO

SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

0 comentários: